Quando o Ponto de Partida decidiu experimentar caminhos alternativos para cortar o "sertão", os desafios eram tão assustadores que só levando nossas convicções às últimas consequências, conseguiríamos avançar. Fomos à luta!
Se não havia grandes patrocinadores conquistaríamos dezenas de pequenos, se eram insuficientes os empresários, convocaríamos os cidadãos, se o público há muito havia desistido dos espetáculos, nós venderíamos ingressos de porta em porta, de mão em mão, visitaríamos uma a uma a sala de todas as escolas, percorreríamos as ruas cantando e anunciando: é premente abandonar a penumbra confortável da plateia e conquistar, no palco e na história, uma fala e um papel. Mineiro é criatura turrona, gosta de ter sob controle as rédeas de sua montaria, não ia fugir dessa refrega, entrou com todas as armas na peleja! Inventou-se o CAPP – Clube dos Amigos do Ponto de Partida, centenas de pessoas contribuem anualmente para as atividades do grupo, tornando-se parceiras na criação e sustentação de um dos movimentos mais potentes dessas Minas Gerais.
EU FAÇO PARTE DESSA TRAMA
Falar sobre o CAPP sempre nos comove, porque ele é a prova concreta de que alianças sistematicamente estabelecidas, comprometidas com a transformação, podem, de fato, alterar o curso da história e reescrever a vida. O CAPP ilustra, de forma admirável, nossas possibilidades de escolha no tempo que nos é dado a habitar essa terra. Quem quiser pode não participar, não se entregar. Ser sempre um expectador na penumbra confortável da plateia. Pode até dar-se ao luxo de criticar essa ou aquela atuação. Mas jamais usará o seu traço para modificar o configurado. Quem quiser pode fazer parte desta trama! Assumir seu papel e atuar. Exercer-se diariamente como um protagonista, no palco e na vida. Expor-se à luz e brilhar, e receber, comovido, o aplauso por ter se ofertado. Esta será sempre nossa convocação: vamos nos inventar todos de guerreiro, e sair por esse mundo em roda, trocando impossibilidades por perspectivas, pajeando sonhos, lutando para fazer da Terra um lugar apropriado para as borboletas e os meninos. Nosso tempo é este, nossa existência demarcada: só no ato criador rondamos a eternidade.
Você pode contribuir anualmente com valores diversificados e ainda descontar sua contribuição do imposto de renda.
Por que participar do CAPP?
Por vários motivos!
Achamos que você tem sempre a chance de escolha: ou reclamar continuamente do já estabelecido ou contribuir efetivamente para que as mudanças se efetuem. Você receberá periodicamente correspondências do Ponto, terá descontos nos seus espetáculos, será convidado para eventos especiais.
Mas principal porque a maturidade reiterou em nós a importância de costurar parcerias e a certeza que uma nação se faz com homens que se reconhecem senhores de sua terra e sua história, têm posse de seus bens culturais e orgulho de sua herança e com dignidade e generosidade se juntam para construir uma civilização que configure a harmonia da diversidade e portanto seja plenamente humana.
COMO PARTIPAR ATRAVÉS DA LEI DE INCENTIVO À CULTURA?
LEI FEDERAL DE INCENTIVO À CULTURA
(Lei nº 8.313/91), ou Lei Rouanet, como também é conhecida, pode ser usada por empresas e pessoas físicas que desejam financiar projetos culturais.
Para que um projeto cultural possa se beneficiar dos incentivos fiscais, ele tem que estar aprovado no Ministério da Cultura. Todo projeto aprovado possui um número (PRONAC) que o identifica e conta bancária específica e exclusiva para esse fim.
QUEM PODE APOIAR ATRAVÉS DE INCENTIVO FISCAL?
Empresas tributadas com base no lucro real.
Pessoas físicas pagadoras de Imposto de Renda.
QUEM NÃO PODE APOIAR ATRAVÉS DE INCENTIVO FISCAL?
Microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional.
Empresas com regime de tributação baseada em lucro presumido ou arbitrado.
O INCENTIVO
Pessoa Jurídica
pode contribuir com qualquer valor desde que a quantia não ultrapasse 4% de seu Imposto de Renda devido no exercício.
Exemplo: Se a empresa tem a pagar R$ 100.000,00 de Imposto de Renda, poderá descontar até R$ 4.000,00 (4%), para investir em projetos culturais.
Pessoa Física
pode contribuir com até 6% do Imposto de Renda devido.
Exemplo: Se a pessoa física tem que pagar R$ 30.000,00 de Imposto de Renda, poderá utilizar até R$ 1.800,00 (6%) para investir em projetos culturais.
OBSERVAÇÃO
Os projetos, por sua natureza, se enquadram em artigos diversos. Os que se enquadram no Art. 18 terão dedução de 100% do valor investido. Todos os projetos do Ponto de Partida estão enquadrados no Art. 18.
Isto quer dizer que, se você investir, por exemplo, 4.000,00, no projeto do Ponto de Partida poderá deduzir R$4.000.00 (100%) do seu Imposto de Renda devido.
Na prática, o processo é simples:
A empresa ou pessoa física emite um cheque que será depositado na conta específica do projeto aprovado pelo Ponto de Partida, no Ministério da Cultura. O Ponto de Partida emite um "recibo de mecenato" em 2 vias. Um a ser enviado ao Ministério da Cultura e o outro ao Investidor. A empresa ou pessoa física anexa, na declaração de renda, esse recibo como comprovante da operação.