Imagine uma escola de música brasileira, profissionalizante, no interior de Minas Gerais, instalada no complexo arquitetônico que abrigou a primeira fábrica de seda do Brasil, cercada por Mata Atlântica e onde os mestres são, em vez de acadêmicos, músicos de sucesso e os cursos são inteiramente gratuitos. Imagine!
Essa escola existe! É a Bituca: Universidade de Música Popular, criada em Barbacena, em 2004, pelo grupo Ponto de Partida.
Uma escola livre e trabalha com um processo de formação integral e metodologias desenvolvidas e sistematizadas pelo Ponto de Partida e mestres da Escola.
Mais do que suprir uma necessidade real de formação profissional para músicos populares e ocupar uma lacuna existente, praticamente, em todo país, a Bituca veio para desafiar a rotina e convocar a todos nós: há de se tocar a vida em outro tom!
Alguns indicadores
Em nossos processos de seleção temos uma média de 12 candidatos por vaga, número superior à maioria dos cursos oferecidos pelas universidades federais brasileiras.
Esses candidatos vieram de 104 cidades, de cinco estados brasileiros.
Uma pesquisa realizada pela Escola mostrou que 85% dos profissionais formados por ela estão inseridos no mercado de trabalho e cada um deles produzindo novos impactos em suas cidades.
A Bituca: Universidade de Música Popular é uma das raras, se não a única escola de música brasileira que está equipada técnica e humanamente para desenvolver, num mesmo espaço, todos os processos ligados à música. Da formação, pesquisa, profissionalização, criação, formação de público e mercado até a entrega final de um produto.
É a única escola de música no Brasil que oferece, no formato que propõe, um curso de Engenharia de Som & Produção, ministrado no seu próprio estúdio, que em seu processo de seleção teve o incrível número de 162 candidatos para 12 vagas e um curso de Afinação & Restauração de Piano.
Atualmente 323 pessoas são beneficiárias diretas da Bituca e milhares de pessoas são atingidas pelos seus projetos
PROJETOS ESPECIAIS:
De olho no palco
Como o Ponto de Partida acredita que artista se tempera no palco e oferecer o maior número de oportunidades de atividades práticas aos aprendizes é uma das características do método empregado na Escola, a Bituca, além de promover consertos no encerramento de cada biênio, espetáculos com o elenco misto de mestres e aprendizes, produz shows e CDs de alunos que já estiverem amadurecidos para isso.
Bituca convida
As referências são fundamentais na formação de qualquer profissional, por isso e para promover parcerias, experimentações, intercâmbio, instigar a criação, fazer da música instrumento de encontros e ousadias e oferecer aos alunos vivência com músicos excepcionais, a Bituca promove periodicamente oficinas e shows com grandes músicos brasileiros.
Alguns nomes que já participaram do projeto: Wagner Tiso, Dori Caymmi, Arismar do Espirítio Santo, Juarez Moreira, Grupo Pau Brasil (Nelson Ayres, Rodolfo Stroeter, Teco Cardoso, Paulo Bellinati e Ricardo Mosca), Gilvan de Oliveira, Cléber Alves convidando Carlos Malta
Corredor Cultural Ponto de Partida
O casarão que a Bituca ocupa no conjunto arquitetônico da Sericícola estava em avançado processo de deteriorização, correndo risco de desabamento e foi restaurado pelo Ponto de Partida, com recursos do FEC/MG, o patrocínio da Gerdau e o apoio do CAPP – Clube de Amigos do Ponto de Partida.
Restaurada e equipada, a Escola oferece em suas instalações ainda um estúdio de gravação com tecnologia de última geração, dois pianos de calda para concertos, gravações e aulas práticas, um salão de cem lugares equipado para realização de shows, concertos, oficinas, seminários, lançamentos, exposições
Reafirmando o seu compromisso com a recuperação e reincorporação na vida das pessoas do nosso patrimônio cultural, o Ponto de Partida iniciou o processo de ocupação e restauração da última casa do conjunto da Sericícola, que também está caindo, e irá transformar toda área, os casarões e os jardins, num centro cultural – o Corredor Cultural Ponto de Partida
A BITUCA protege em suas entranhas todas as diversidades culturais dos muitos “Brasis” que somos, mas não abre mão da melhor formação técnica-humana-profissional e trabalha para que todos – cada um dos seus atores, músicos, instrumentistas, cantores, técnicos e público – tenham acesso o que há de melhor na música e na cultura brasileira e universal.